quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Avatar

Estreou a semana passada e é referido como uma das experiências cinematográficas mais ambiciosas de sempre, no que se refere à tecnologia de animação.

Mas "Avatar" é muito mais que isso. É um manifesto surpreendente sobre a relação do ser humano com o ecossistema, da mais profunda conexão e simbiose à total alienação destrutiva.

No rescaldo da Cimeira de Copenhaga, a exibição deste filme não poderia ser mais oportuna.

O Econsciência não só recomenda, como apela: vão ver este filme.

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sábado, 19 de dezembro de 2009

Fracasso

Nada que nos surpreendesse: a Cimeira de Copenhaga terminou e as nações do planeta Terra fracassaram.


Nenhum acordo legalmente vinculativo, nenhuma definição de metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa, nenhum prazo para o estabelecimento de um futuro acordo.

Apenas o "tomar nota" de um acordo "voluntário" e não vinculativo, contendo algumas bases para um novo passo na luta contra o aquecimento global.

Apenas as querelas políticas, movidas por questões económicas.

Uma profunda desilusão.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

União Europeia abandonou compromisso de redução de CO2

E ao terceiro dia da Cimeira de Copenhaga, Bruxelas lança uma notícia, no mínimo, desarmante: a União Europeia abandonou por agora a sua disponibilidade para melhorar o seu compromisso de redução das emissões de CO2 e aumentar a meta para os 30%.

A razão?

«Pensamos que os compromissos assumidos pelos EUA não são comparáveis aos esforços da União Europeia, e pensamos que ainda não chegou o momento de aumentar o nosso esforço de redução para 30%», afirmou Fredrik Reinfeldt, primeiro-ministro da Suécia, que preside actualmente à UE.

Um braço de ferro político, portanto.

A Europa deverá limitar-se a relembrar o compromisso assumido há mais de 1 ano, de reduzir as emissões para 20% em 2020, face aos níveis de 1990.

Relembramos:

De acordo com os cientistas, o objectivo de limitar o aquecimento global a 2 graus centígrados pressupõe que os países desenvolvidos reduzam as suas emissões entre 25 e 40%.

Continuamos a brincar com coisas sérias...

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Os dez maiores emissores de CO2 do mundo

(em mil toneladas de CO2)


1º. China - 6018
2º. EUA - 5903
3º. Rússia - 1704
4º. Índia - 1293
5º. Japão - 1247
6º. Alemanha - 858
7º. Reino Unido - 586
8º. Canadá - 614
9º. Coreia - 515
10º. Itália - 468

Gráficos e mais informações em Público.pt

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Media unidos num só editorial

O desafio foi lançado pelo jornal britânico The Guardian: publicar um editorial comum, dirigido aos líderes que se reúnem a partir de hoje, e nos próximos 14 dias, na Cimeira de Copenhaga.


56 jornais, 20 línguas, 44 países aderiram.
O Econsciência publica o texto na íntegra, como pode ser lido no Público de hoje - o jornal português que aderiu a esta iniciativa.

Hoje, 56 jornais em 44 países dão o passo inédito de falar a uma só voz através de um editorial comum [sobre Copenhaga]. Fazemo-lo porque a Humanidade enfrenta uma terrível emergência.

Se não nos juntarmos para tomar uma acção decisiva, as alterações climáticas irão devastar o nosso planeta, e juntamente com ele a nossa prosperidade e a nossa segurança. Desde há uma geração que os perigos têm vindo a tornar-se evidentes. Agora, os factos já começaram a falar por si próprios: 11 dos últimos 14 anos foram os mais quentes desde que existem registos, a camada de gelo árctico está a derreter-se, e os elevados preços do petróleo e dos alimentos no ano passado permitiram-nos ter uma antevisão de futuras catástrofes.

Nas publicações científicas, a questão já não é se a culpa é dos seres humanos, mas sim quão pouco tempo ainda nos sobra para conseguirmos limitar os danos.

Mas, mesmo assim, até agora a resposta a nível mundial tem sido frouxa e sem grande convicção.

As alterações climáticas estão a ocorrer desde há séculos, têm consequências que durarão para sempre, e as nossas perspectivas de as limitarmos serão determinadas nas próximas duas semanas. Exortamos os representantes dos 192 países reunidos em Copenhaga a não hesitarem, a não caírem em disputas, a não se acusarem mutuamente, mas sim a resgatarem uma oportunidade do maior fracasso político das últimas décadas. Não deverá ser uma luta entre os países ricos e os países pobres, ou entre o Oriente e o Ocidente. O clima afecta-nos a todos, e deve ser solucionado por todos.

A ciência é complexa mas os factos são claros. O mundo precisa de dar passos em direcção a limitar o aumento de temperatura a apenas dois graus centígrados, um objectivo que exigirá que as emissões de gases a nível global alcancem o seu máximo e comecem a diminuir durante os próximos cinco a dez anos. Um aumento superior, na casa dos três ou quatro graus centígrados – a subida mais pequena que podemos realisticamente esperar se ficarmos pela inacção –, secaria os continentes, transformando terra arável em desertos. Metade de todas as espécies animais extinguir-se-ia, muitos milhões de pessoas ficariam desalojadas, nações inteiras afundar-se-iam no mar. A polémica sobre os e-mails de investigadores britânicos, sugerindo que eles terão tentado suprimir dados incómodos, tem agitado o ambiente mas não causou mossa na pilha de provas em que estas previsões se baseiam.

Poucos acreditam que Copenhaga ainda consiga produzir um acordo completamente definido – progressos efectivos em direcção a um tal acordo apenas se poderiam iniciar com a chegada do Presidente Barack Obama à Casa Branca e a inversão de anos de obstrução por parte dos Estados Unidos. Mesmo hoje, o mundo vê-se à mercê da política interna norte-americana, pois o Presidente não se pode comprometer com as acções necessárias até o Congresso fazer o mesmo.

Mas os políticos presentes em Copenhaga podem, e devem, chegar a um acordo sobre os elementos essenciais de uma solução justa e eficaz e, ainda mais importante, um calendário claro para a transformar num tratado. O encontro das Nações Unidas sobre alterações climáticas do próximo mês de Junho em Bona (Alemanha) deverá ser a data-limite. Segundo um dos negociadores: “Podemos ir a prolongamento, mas não nos podemos dar ao luxo de uma repetição do jogo.”

No centro do acordo deverá constar um arranjo entre os países ricos e os países em desenvolvimento, determinando como serão divididos os encargos da luta contra as alterações climáticas – e como iremos partilhar um recurso novo e precioso: os milhões de milhões de toneladas de gases de carbono que podemos emitir antes que o mercúrio dos termómetros alcance níveis perigosos.

As nações ricas gostam de fazer notar a verdade aritmética de que não poderá haver solução até que gigantes em desenvolvimento como a China tomem medidas mais radicais do que têm feito até agora. Mas os países ricos são responsáveis pela maioria dos gases de carbono acumulados na atmosfera – três quartos de todo o dióxido de carbono emitido desde 1850. São eles que agora devem dar o exemplo, e cada país desenvolvido deve comprometer-se com cortes maiores, que dentro de uma década reduzirão as suas emissões para substancialmente menos que o seu nível de 1990.

Os países em desenvolvimento podem argumentar que não foram eles que criaram a maior parte do problema, e também que as regiões mais pobres do globo serão as mais duramente atingidas. Mas vão cada vez mais contribuir para o aquecimento, e por isso devem comprometer-se com as suas próprias medidas significativas e quantificáveis. Apesar de ambos não terem chegado tão longe quanto alguns esperavam, os recentes compromissos de objectivos de emissões de gases dos maiores poluidores do mundo – os Estados Unidos e a China – constituíram passos importantes na direcção certa.

A justiça social exige que os países industrializados ponham a mão mais fundo nos seus bolsos e garantam verbas para ajudar os países mais pobres a adaptarem-se às mudanças climáticas, e tecnologias limpas que lhes permitam crescer a nível económico sem com isso aumentarem as suas emissões. A arquitectura de um futuro tratado deve também ser definida – com um rigoroso acompanhamento multilateral, compensações justas pela protecção de florestas, e uma aceitável taxa de “emissões exportadas”, de modo que o peso possa ser partilhado mais equitativamente entre os que produzem produtos poluentes e os que os consomem. E a equidade requer também que a carga colocada sobre determinados países desenvolvidos tenha em conta a sua capacidade para a suportar: por exemplo, novos membros da União Europeia, muitas vezes mais pobres do que a “Velha Europa”, não devem sofrer mais do que os seus parceiros mais ricos.

A transformação será dispendiosa, mas muito menos do que a conta que se pagou para salvar o sistema financeiro internacional – e ainda muito mais barata do que as consequências de não fazer nada.

Muitos de nós, particularmente nos países desenvolvidos, teremos que alterar os nossos estilos de vida. A época dos voos de avião que custam menos do que a viagem de táxi para o aeroporto está a chegar ao fim. Teremos que comprar, comer e viajar de forma mais inteligente. Teremos que pagar mais pela nossa energia, e usar menos dessa mesma energia.

Mas a mudança para uma sociedade com reduzidas emissões de gases de carbono alberga a perspectiva de mais oportunidades do que sacrifícios. Alguns países já reconheceram que aceitar as transformações pode trazer crescimento, empregos e melhor qualidade de vida. Os fluxos de capitais contam a sua própria história: em 2008, pela primeira vez foi investido mais dinheiro em formas de energia renováveis do que para produzir electricidade de combustíveis fósseis.

Abandonar o nosso “vício de carbono” dentro de poucas décadas irá exigir um feito de engenharia e inovação que iguale qualquer outro da nossa História. Mas se a viagem de um homem à Lua ou a cisão do átomo nasceram do conflito e da competição, a “corrida do carbono” que se aproxima deverá ser norteada por um esforço de colaboração, de forma a alcançarmos a salvação colectiva.

Superar as mudanças climáticas exigirá o triunfo do optimismo sobre o pessimismo, da visão a longo prazo sobre as vistas curtas, daquilo a que Abraham Lincoln chamou “os melhores anjos da nossa natureza”.

É dentro desse espírito que 56 jornais de todo o mundo se uniram sob este editorial. Se nós, com tão diferentes perspectivas nacionais e políticas, conseguimos concordar sobre o que deve ser feito, então certamente os nossos líderes também o conseguirão.

Os políticos em Copenhaga têm o poder de moldar a opinião da História sobre esta geração: uma geração que encontrou um desafio e esteve à altura dele, ou uma geração tão estúpida que viu a calamidade a chegar, mas não fez nada para a evitar. Imploramos-lhes que façam a escolha certa.

Lista de jornais que aderiram a esta iniciativa:

“Süddeutsche Zeitung” - Alemanha,“Gazeta Wyborcza” – Polónia,“Der Standard” - Áustria,“Delo” - Eslovénia,“Vecer” – Eslovénia,“Dagbladet Information” - Dinamarca,“Politiken” - Dinamarca,“Dagbladet” - Noruega,“The Guardian” – Reino Unido,“Le Monde” - França,“Liberation” - França,“La Reppublica” - Itália,“El Pais” - Espanha,“De Volkskrant” – Holanda,“Kathimerini” - Grécia,“Público” - Portugal,“Hurriyet” - Turquia,“Novaya Gazeta” - Rússia,“Irish Times” - Irlanda,“Le Temps” - Suíça, “Economic Observer” - China,“Southern Metropolitan” - China,“CommonWealth Magazine” - Taiwan,“Joongang Ilbo” - Coreia do Sul,“Tuoitre” - Vietname,“Brunei Times” - Brunei,“Jakarta Globe” - Indonésia,“Cambodia Daily” – Camboja,“The Hindu” - Índia,“The Daily Star” - Bangladesh,“The News” - Paquistão,“The Daily Times” - Paquistão,“Gulf News” - Dubai,“An Nahar” – Líbano,“Gulf Times” - Qatar,“Maariv” - Israel,“The Star” – Quénia,“Daily Monitor” - Uganda,“The New Vision” - Uganda,“Zimbabwe Independent” – Zimbabwe,“The New Times” - Ruanda,“The Citizen” - Tanzânia,“Al Shorouk” - Egipto,“Botswana Guardian” – Botswana,“Mail & Guardian” - África do Sul, “Business Day” - África do Sul, “Cape Argus” - África do Sul,“Toronto Star” - Canadá,“Miami Herald” – Estados Unidos,“El Nuevo Herald” – Estados Unidos, “Jamaica Observer” – Jamaica, “La Brujula Semanal” - Nicarágua,“El Universal” - México, “Zero Hora” - Brasil, “Diário Catarinense” - Brasil, “Diario Clarin” - Argentina

Texto publicado em Público.pt

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Começou.


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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Petição contra a fome

1 bilião de pessoas vive em fome crónica.
A cada 6 segundos, uma criança morre de fome.
Neste momento, cerca de 60 chefes de estados reúnem-se em Roma, numa cimeira.
Faça parte do processo.

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Desflorestação da Amazónia atinge valor mínimo

Uma das catástrofes ambientais mais preocupantes e antigas, a desflorestação da Amazónia foi agora alvo de uma boa notícia: foi registada uma queda de 45%, tendo sido atingido o menor nível desde 1988.


No passado dia 11, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgou que no último ano, entre Julho de 2008 e Agosto de 2009, foram derrubados 7008 km2 de floresta.

A desflorestação da Amazónia atingiu o seu pico máximo em 1994/95, quando se perderam 29 mil km2 de floresta – o equivalente a quase um terço da área de Portugal.

O Governo brasileiro acredita que as políticas para conter a desflorestação estão a dar certo. Mas ambientalistas contestam, argumentando que um dos principais factores é a queda do preço dos produtos alimentares, aliviando a pressão por mais áreas agrícolas.

O Brasil anunciou esta semana que pretende reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 40%, até 2020, pelo que metade deste pode ser atingido pela contenção da desflorestação.

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Comissão Europeia lança site que informa cidadãos sobre emissões industriais poluentes

«Contribuir para a transparência e a participação pública no processo de tomada de decisão ambiental.»


É desta forma que a Agência Europeia para o Ambiente apresenta o novo site E-PRTR (The European Pollutant Release and Transfer Register), lançado ontem.

Com este novo site, qualquer cidadão europeu pode saber que substâncias poluentes são emitidas pelas indústrias instaladas na sua região.

O E-PRTR funciona como uma base de dados à escala europeia, abarcando mais de 24 mil instalações industriais de 65 sectores de produção, situados em todos os Estados-membros da UE e na Islândia, Liechtenstein e Noruega.

Reúne informação sobre as emissões para o ar, água e terra, a partir de uma lista de 91 substâncias poluentes - incluindo metais pesados, pesticidas, gases com efeito de estufa e dioxinas.

Para já, estão disponíveis dados relativos a 2007, mas a informação será actualizada anualmente, em Abril.

Na região de Lisboa, por exemplo, o principal poluente emitido em 2007 foi o gás metano (CH4), que provém de aterros sanitários - Setúbal (668t) e Mato da Cruz (2010t) - e centros de tratamento de resíduos sólidos - Trajouce (3140t), Palmela (2640t) e Seixal (1940t), num total de 10398 toneladas.

Fonte: Agência Lusa

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Projecto EcoFamílias (2ª edição): inscrições abertas

O projecto "Eco Famílias" está de volta para reduzir os consumos energéticos dos portugueses.

Entre Novembro de 2009 e finais de 2010, serão acompanhadas 1000 famílias residentes em Portugal Continental, numa acção que compreende três fases:

1) Visita dos técnicos EcoFamílias II às habitações das famílias inscritas, para avaliação dos hábitos de consumo energético (consumos em standby e off-mode, desempenho dos electrodomésticos) e levantamento dos aspectos construtivos da habitação;

2) Identificação dos potenciais de poupança: na eliminação dos consumos em modo de vigilância; nos hábitos de utilização de equipamentos de entretenimento, informática e climatização; na substituição de iluminação e grandes electrodomésticos. Serão também projectadas possíveis formas de melhorar o conforto higrotérmico da habitação;

3) Criação de uma Ficha de Recomendação personalizada, entregue a cada família, com instruções para actuar nos níveis identificados na 2ª fase.

A participação é gratuita e simples: basta enviar um e-mail com o nome, morada e telefone de contacto para ppec@edp.pt ou ecofamilias@quercus.pt; ou ligar para o 213462210.

O EcoFamílias II é promovido pela EDP Distribuição, em parceria com a Quercus e financiado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

Mais informações em EcoCasa.pt.

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Fundo da Linha

Desde o dia 16 de Outubro que a Greenpeace está na estrada para sensibilizar consumidores para as ameaças que os ecossistemas vulneráveis em alto mar enfrentam e pressionar os retalhistas a tomar a liderança e parar de comercializar espécies de peixe de profundidade. Estas grandes empresas têm o dever de garantir aos seus consumidores a sustentabilidade de todo o peixe que vendem e de não encorajar a destruição dos últimos refúgios de vida marinha do planeta.

Já em Novembro, a Assembleia Geral das Nações Unidas vai voltar a abordar a questão da pesca de profundidade em águas internacionais, decidindo os próximos passos relativamente à implementação da resolução 61/105. Esta resolução pede a tomada de medidas imediatas que administrem os stocks de peixe de maneira sustentável e que protejam os ecossistemas marinhos vulneráveis de práticas de pesca destrutivas.

Como forma de alertar para a destruição causada por este tipo de pesca, o Econsciência junta-se à Greenpeace e divulga o vídeo O Fundo da Linha . Este vídeo conta com o apoio de Sigourney Weaver e insta os governos de todo o mundo a adoptar medidas concretas e urgentes para defender a vida marinha que se esconde nas profundezas dos oceanos.


Fonte: Greenpeace

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sábado, 24 de outubro de 2009

Europa reunida para a Cimeira de Copenhaga

O passado dia 20 assinalou o início de duas semanas decisivas para a Europa, com o arranque das reuniões de alto nível na União Europeia (UE), onde um conjunto de decisões importantes será tomado sobre o seu posicionamento no processo internacional sobre alterações climáticas, que culminará em Copenhaga, em Dezembro deste ano.

Dado que a UE se tem posicionado como líder nas negociações climáticas, o nível de ambição mostrado terá um enorme impacto no resultado de Copenhaga. Se não houver medidas e reduções de emissões suficientemente fortes, o objectivo de assegurar um aumento inferior a 2ºC não será conseguido, conduzindo o mundo a um caminho de impactes dramáticos associados às alterações climáticas.

Reuniões já decorridas:
  • ECOFIN (20 de Outubro): reunião dos Ministros das Finanças da UE, com vista a decidir sobre a escala, fontes e meios de financiamento da União Europeia para adaptação e mitigação nos países em desenvolvimento. A falta de acordo sobre financiamento para os países em desenvolvimento é um dos assuntos chave para um acordo em Copenhaga.
  • Conselho Europeu de Ambiente (21 de Outubro): reunião dos Ministros de Ambiente, com vista a decidir sobre os elementos da posição Europeia para Copenhaga, incluindo a revisão e inclusão das conclusões do ECOFIN. As conclusões do Conselho de Ambiente definirão o mandato negocial para a delegação da União Europeia em Copenhaga.

Próxima reunião:

  • Conselho Europeu (29 e 30 de Outubro): reúne os Chefes de Estado da UE, que decidirão ao mais alto nível os aspectos políticos da posição Europeia para Copenhaga.
Fonte: Quercus
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Visite também o site oficial da Cimeira de Copenhaga e o blog português.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

24 de Outubro: Dia Mundial da Acção Climática

350 (partes por milhão) - o valor de emissões de CO2 com o qual muitos cientistas acreditam ser possível reverter a maior parte das alterações climáticas já em curso. Actualmente, as emissões de CO2 para a atmosfera são de 390 ppm. Na Revolução Industrial, o valor era de 260 ppm. Espera-se que na conferência de Copenhaga, em Dezembro deste ano, sejam tomadas medidas para a reduzir as emissões de CO2 para 350 ppm.


24 de Outubro - Dia das Nações Unidas (fundadas a 24 de Outubro de 1945), agora também o Dia das Acções Climáticas.

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O próximo Sábado vai juntar milhares de pessoas por todo o mundo, em mais de 2000 acções simultâneas em 170 países, promovidas pela 350.org. Será o maior dia de acção global alguma vez feito para exigir acção no combate às alterações climáticas.

Em Portugal, estão marcadas acções em Gaia e Lisboa, às 15h, e na Herdade do Freixo do Meio, às 9h30.

Mais informações e inscrições aqui.

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Os 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ONU)

Erradicar a pobreza extrema e a fome.
Alcançar a educação primária universal.
Promover a igualdade do género e empoderar as mulheres.
Reduzir a mortalidade infantil.
Melhorar a saúde materna.
Combater o HIV/sida, a malária e outras doenças.
Assegurar a sustentabilidade ambiental.
Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento.



Site oficial em Portugal: Objectivo 2015

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Escolas recebem kits pedagógicos para o ensino da sustentabilidade

A organização não governamental Oikos vai distribuir 2 mil kits pedagógicos nas escolas portuguesas, com o objectivo de sensibilizar os alunos para o conceito de sustentabilidade.


Segundo a Agência Lusa, os primeiros kits foram distribuídos ontem a 150 professores.

«A ideia é entusiasmar alunos e professores para os oito Objectivos do Milénio e perceberem como seria tão importante chegar a 2015 com a missão quase cumprida», comentou Cristina Peixinho, coordenadora da Educação da Oikos. «São os actuais jovens que dentro de pouco tempo vão tomar as decisões que gostaríamos que fossem condizentes com os objectivos», acrescentou.

Os kits incluem jogos, simulações, fichas de trabalho e DVDs, adaptados a cada nível de ensino. Mil kits serão distribuídos pelos 1º e 2º ciclos e os outros mil ao 3º ciclo e secundário. Vão ainda ser distribuídos mais 2 mil kits a empresas e autarquias.

Esta iniciativa é apoiada pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento e fortemente aplaudida pelo Econsciência.

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Este Sábado: mega-concentração contra a pobreza, no Museu da Electricidade








Este Sábado, 17 de Outubro, comemora-se o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza.


Para assinalar este dia, a campanha Pobreza Zero está a organizar uma concentração no Museu da Electricidade, em Lisboa, a partir das 10:00.

No âmbito do projecto "Levanta-te e Actua", que conta com apoio da Oikos, a iniciativa contará para o Guinness World Records, na tentativa de quebrar o record mundial do maior número de pessoas que se levantam por uma causa.

No entanto, segundo comunicado da organização, o objectivo não é simplesmente contar para um record, mas sim mobilizar a sociedade civil. Atrair atenções, alertar consciências, manifestar que estamos contra os números que não param de aumentar: mais de 50 mil pessoas morrem de pobreza extrema diariamente!
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A meta será exigir que os governos cumpram com as promessas de acabar com a pobreza extrema e que se alcancem os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) até 2015.
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Clique aqui para saber mais.

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

AUCHAN protege espécies de tubarão ameaçadas

Os hipermercados do Grupo AUCHAN cancelaram a venda de todo e qualquer tipo de peixe da família dos tubarões que se encontre ameaçado de extinção, seja no balcão de frescos, em enlatados ou em conservas. É o primeiro grupo internacional a implementar este tipo de medida e em todos os países onde possui superfícies de venda. Esta medida insere-se na política de comercialização responsável que a empresa procura seguir doravante relativamente aos recursos oceânicos. A AUCHAN tornou-se assim, na primeira empresa de distruibuição moderna em Portugal (e a segunda no mundo) a obter a certificação em responsabilidade social (Norma SA 8000).
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Fonte: Jornal Oje 13/10/09

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dia Mundial do Vegetarianismo / Consumo de carne: os números insustentáveis

Dia 1 de Outubro é Dia Mundial do Vegetariansimo.

Criado em 1977 pela Sociedade Vegetariana Norte Americana, este dia tem como objectivo celebrar o vegetarianismo não apenas enquanto hábito alimentar, mas sobretudo como estilo de vida que promove a saúde e a sustentabilidade.


Este ano, as comemorações são assinaladas com a Semana Vegetariana Mundial. Até 7 de Outubro, várias organizações por todo o mundo juntam-se a este movimento, que visa promover "o nosso bem-estar e o do nosso planeta".
Em Portugal, a Semana Vegetariana 2009 é promovida pelo Centro Vegetariano, que convida todas as associações, restaurantes vegetarianos, lojas de produtos naturais e outras entidades a juntarem-se a esta iniciativa, organizando workshops, palestras, demonstrações culinárias ou outras formas de promoção.

Consumo de carne: os números insustentáveis

São muitas as razões que podem ser enumeradas para a prática do vegetarianismo. O Econsciência opta por enumerar alguns factos associados ao consumo da carne - um hábito cada vez mais insustentável, cujas repercussões são ainda ignoradas por muitos. Pense nisto, antes de consumir carne:

  • De acordo com o Conselho Mundial da Água, são necessários 500 litros de água para produzir 1 kg de batatas, 1 000 litros para produzir 1 kg de trigo, 2 700 litros para produzir 1 kg de ovos e 13 500 litros para produzir 1 kg de carne de vaca.

  • Comer carne de porco implica uma dose de cereal 5 vezes superior até se obter a quantidade equivalente de calorias, comparada com a simples ingestão do próprio cereal.

  • São necessárias 3,3 kcal de petróleo para produzir 1 kcal de proteína vegetal a partir de cereal, 4,1 kcal de petróleo para produzir 1 kcal de carne de frango, 50 kcal de petróleo para produzir 1 kcal de carne de borrego e 54 kcal de petróleo para produzir 1 kcal de carne de vaca.

  • Um boi destinado ao abate necessita de 3 a 4 hectares de terra e produz em média 210 quilos de carne, num período de 4 a 5 anos. Neste mesmo período de tempo, numa extensão de terra equivalente, colhe-se, em média, 19 toneladas de arroz ou 34 de milho ou ainda 32 toneladas de soja.

  • Por ano, estima-se que 1,72 milhões de hectares de floresta da Amazónia sejam abatidos pelo sector da pecuária, segundo números da Greenpeace. Segundo dados do Banco Mundial e do Governo brasileiro, 80 por cento das terras desflorestadas na região da Amazónia estão ocupadas por explorações de gado.

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Aplicação do Google Earth permite mapear gases de estufa

Os dados em formato KLM, usados pela aplicação Google Earth, podem ajudar a mapear o comportamento dos gases de estufa na atmosfera. Este projecto está a ser desenvolvido por Tyler Erickson, cientista geoespacial, com base nos modelos virtuais produzidos pela cientista da NASA Anna Michalak que permitem explicar o comportamento dos gases de estufa desde o momento em que entram na atmosfera, até a sua saída.
mais informação aqui

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Este Domingo, vote com (e)consciência

Tornar o mundo um lugar mais sustentável passa não só por reciclar, assinar uma petição ou criar um blog. Passa também por delegar poder ao Estado, enquanto agente regulador e principal defensor do bem comum.


Este Domingo, exerça o seu direito - e dever - de voto. Vote com (e)consciência.




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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Campanha WWF








Agência: Leo Burnett, Sydney

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dia Sem Carros

Mais de 60 localidades portuguesas juntam-se hoje às 1.300 cidades europeias que decidiram banir por um dia o trânsito, cortando o acesso aos automóveis durante o "Dia sem Carros".


Em Lisboa, toda a Baixa, entre o Cais do Sodré e a Praça do Comércio, estará vedada ao trânsito das 08h00 às 22h00, com a polícia a controlar vários pontos-chave de acesso. A zona vedada estende-se até ao Príncipe Real e até ao cruzamento da avenida da Liberdade com a rua Alexandre Herculano. No Terreiro do Paço não se pode andar hoje de carro, mas pode subir-se de balão e ter uma perspectiva diferente da cidade. No mesmo espaço há também ioga, passeios pedestres, rastreio de doenças cardiovasculares e tiro com arco.

De norte a sul do país, outras localidades promovem iniciativas de sensibilização para transportes alternativos, ambiente e saúde, como Almeirim, que apostou na venda de bicicletas a preço reduzido.

No Algarve, uma mostra de veículos amigos do ambiente, de carros solares a trotinetes, vai desfilar entre Faro e Quarteira, antes de um almoço confeccionado em fornos aquecidos pelo Sol.

Por toda a região, várias cidades como Alcoutim, Silves ou Lagos celebram também o Dia sem Carros, promovendo exposições de veículos não poluentes, sessões de cinema ou jogos de rua.

Barcelos, no distrito de Braga, proíbe a circulação automóvel na Avenida da Liberdade, para simbolicamente devolver o espaço aos peões, que ali poderão aderir a várias actividades de animação.

Por toda a Europa, mais de 1.300 cidades aderem ao Dia sem Carros, que será assinalado também por comunidades no Brasil, Canadá, Croácia, Equador e Tailândia.

Agência Lusa / Público, 22.09.09

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Greenfest

O Centro de Congressos do Estoril está a acolher o Greenfest, um festival inteiramente dedicado ao Desenvolvimento Sustentável.


Este evento, que abriu no passado dia 18, procura fomentar a promoção e sensibilização da população para com as preocupações ambientais, incluindo a divulgação de iniciativas, produtos e serviços sustentáveis e a partilha de conhecimento, através de um programa de seminários e conferências.

O Greenfest decorre até 25 de Setembro. Mais informações no site oficial.

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Poupar água em casa

Já pensou na quantidade de água que desperdiça na hora do duche, enquanto espera que esta aqueça?


Já pensou que essa mesma água pode ser aproveitada para qualquer finalidade doméstica?

Por exemplo, na descarga do autoclismo - cada descarga pode gastar até 15 litros de água!

Escolha um balde e nomeie-o o seu "eco-balde". Servirá para deitar a água que vai aquecendo, na hora do duche. Dê-lhe o uso que melhor lhe convier.

Lembre-se que a água é - cada vez mais - um bem precioso.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Franceses vão pagar imposto sobre CO2

Uma medida que faz notícia no combate ao aquecimento global: no passado dia 10 de Setembro, o presidente francês Nicolas Sarkozy anunciou a criação de um imposto sobre a emissão de CO2.

Esta medida prevê o pagamento de €17 por cada tonelada de CO2 emitido, o que irá traduzir-se num aumento do preços dos combustíveis - razão pela qual cerca de 75% dos franceses já se opôs a esta medida.

Segundo o Le Monde, o novo imposto vai cobrir 70% das emissões no país e trazer 4,3 biliões de euros para os cofres públicos, anualmente. De acordo com o chefe de estado francês, o seu valor será restituído ao contribuinte por meio da redução do imposto de renda e de "cheques verdes", para investimentos em iniciativas ecológicas.

Um imposto semelhante fora já implementado nos anos 90, em alguns países do Norte da Europa, que constataram os benefícios desta medida, contribuído efectivamente para a redução das emissões de CO2.

A França será agora uma das primeiras grandes economias do mundo a implementar uma medida que, mais do que benéfica, é absolutamente necessária.

Fonte: Reuters

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domingo, 13 de setembro de 2009

Dinamarca na vanguarda da tranformação de lixo em energia

A central de Vestforbraending na Dinamaraca é a maior central de reaproveitamento de lixos do mundo. Nela são queimadas, por hora, 35 toneladas de lixo, que alimentam o consumo energético em aquecimento de centenas de milhares de casas no país.
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Ao todo são 80 mil casas (865 mil habitantes) do país que usufruem da energia produzida, sem que se descure a eficiência energética e sem poluir.
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Tudo é controlado ao milímetro no que concerne a organização dos processos de produção e a eficiência energética dos aparelhos, que são fiscalizados com grande frequência para que se garanta a qualidade.
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Quanto aos resíduos do lixo: depois de lavar os desperdícios, a água é usada para aquecer 15 mil lares e até o CO2 do processo é reaproveitado para alimentar as turbinas. Nada se desperdiça em Vestforbraending.
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nota: para mais informação ver edição do DN de 13 de setembro 2009.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

EcoCasa

"Sensibilizar para uma melhor gestão do consumo de energia no sector doméstico", é o principal objectivo do projecto EcoCasa, desenvolvido pela Quercus e agora lançado como site.


Dividido em 4 grandes temas (Energia, Água, Mobilidade e Construção Sustentável), o site reúne um conjunto de informações úteis para «consciencializar o cidadão comum e persuadi-lo a mudar comportamentos» - nomeadamente, consumos mais eficientes e práticas mais sustentáveis. São também divulgadas acções, campanhas e outros eventos dirigidos ao grande público.

«Conhecer os problemas, ponderar alternativas e ajustar hábitos no quotidiano é o caminho para uma utilização mais racional dos recursos em todas estas áreas do quotidiano.»

O Econsciência convida-o a visitar o EcoCasa.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Consumo, regulação e novas escalas

«Digamos que inventei o primeiro telemóvel. Fui ter consigo, caro leitor, e disse: "Tenho um negócio fantástico para si! Acabo de inventar um telefone que pode trazer no bolso!" Provavelmente responderia: "Uau, um telefone que posso trazer no bolso? A sério? Isso mudaria a minha vida. Vou comprar dez e distribuí-los pelos meus colaboradores."

(...) E estou lançado. Volto ao meu laboratório de inovações e, desta vez, invento uma luz alimentada a energia solar. Volto a procurá-lo, caro leitor, e digo: "Lembra-se daquele telemóvel que lhe vendi? Funcionou bastante bem, não foi? Pois bem, tenho outro negócio. Está a ver aquele candeeiro por cima da sua cabeça? Vou alimentá-lo com electrões gerados pelo sol. Mas trata-se de tecnologia muito recente e não é barata: vai custar-lhe mais cem dólares por mês do que actualmente."

E o que me diria o leitor? Provavelmente diria: "Tom, ah... lembra-se daquele telemóvel que me vendeu? Ora bem, isso mudou a minha vida. Nunca tinha tido nada assim. Mas, caso não tenha reparado, aquele candeeiro por cima da minha cabeça já está a dar luz. Funciona muito bem e, francamente, não me interessa de onde vêm os electrões. Lamento, Tom, mas não estou interessado."

Existe apenas uma forma de mudar esta maneira de pensar. O governo tem de intervir e dizer-lhe a si, caro leitor, que daqui em diante vai ter de pagar o custo total de todo o CO2 e poluição causados pelo seu candeeiro incandescente alimentado a carvão e que, por isso, vai-lhe custar mais 125 dólares por mês acender essa luz.

Então, a minha luz a energia solar por apenas mais 100 dólares por mês vai parecer-lhe uma pechincha e comprar-me-á dez, bem como todos os outros leitores deste livro e, seis meses depois... adivinhe? Estarei de volta com o mesmo sistema de energia solar, por apenas mais 75 dólares por mês. Estarei a avançar na curva de aprendizagem custo/quantidade e, sendo a inovação aquilo que é, acabarei por conseguir reduzir o preço dessa luz alimentada a energia solar até se fixar abaixo do custo da que é alimentada por energia a carvão. Terei criado escala para a minha mais recente inovação.»

Thomas L Friedman, Quente, Plano e Cheio, 2008, Actual Editora

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O fim das lâmpadas incandescentes

A partir do dia 1 de Setembro, deixou de ser possível comprar lâmpadas incandescentes de mais de 100 watts. .

A medida adoptada em toda a União Europeia (EU) pretende banir esta classe de iluminação em três anos. As primeiras a desaparecer das prateleiras são as de 100 watts e quem insistir em importar o produto poderá receber uma multa de 5,5 mil euros. No entanto, os lojistas que ainda as tenham estão autorizados a escoá-las até acabarem o stock.
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Em Setembro de 2010, desaparecerão do mercado as de mais de 75 watts e um ano depois irão retirar-se as de 60, para finalmente proceder à eliminação total até 2012, tal como aprovou a UE, em Dezembro passado.

A Quercus já tinha transportado, no início do ano passado, um mega-postal de correio verde, com quatro metros quadrados, até ao Ministério da Economia e Inovação, no qual seguia um pedido ao ministro da tutela para que, à semelhança do que já foi decidido noutros países, sejam banidas as lâmpadas tradicionais, por serem muito pouco eficientes, face às economizadoras – melhores do ponto de vista energético e ambiental. A medida proposta começou com a campanha de troca de lâmpadas (incandescentes pelas eficientes) que teve lugar em vários pontos do país. Houve ainda um apelo para aderir a um “apagão” de cinco minutos previsto para dia 29 de Fevereiro de 2008, para lembrar o quanto se gasta em electricidade e a quantidade de emissões de dióxido de carbono (CO2) libertada.

Com esta medida prevê-se que um milhão de toneladas de CO2 deixe de ser emitido na atmosfera até 2020 e a poupança de cinco a dez milhões de euros em toda a UE. Os consumidores poderão adoptar por lâmpadas de nova geração, sejam estas de halogéneo, fluorescentes compactas, etc.

Na lâmpada convencional, apenas o equivalente a 5% da energia eléctrica consumida é transformado em luz. Já uma fluorescente, chega a gastar até 80 por cento menos e a ter vida útil acima de dez mil horas – contra apenas mil horas das incandescentes.

Fonte: Ciência Hoje

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Câmaras têm até 2011 para pôr a funcionar recolha de óleos alimentares usados

Todos os anos, as cozinhas portuguesas deitam fora entre 43 mil e 65 mil toneladas de óleos alimentares usados.

No passado dia 5 de Agosto, pela primeira vez, o Governo decidiu dar uma resposta a nível nacional, assente em redes de recolha municipais. As câmaras têm até 2011 para instalar oleões na via pública.


O Decreto-lei, aprovado pelo Conselho de Ministros, impõe que os municípios com mais de 300 mil habitantes disponibilizem um mínimo de 40 pontos de recolha, até 31 de Dezembro de 2011. Em 2015, esse número deverá ser o dobro. Consoante o número de habitantes, o número de oleões varia, até chegar aos municípios com menos de 25 mil habitantes. Estes devem disponibilizar oito pontos de recolha até ao final de 2011 e 12 até ao final de 2015.

A ideia é que o óleo usado recolhido seja reciclado e transformado em biodiesel. De momento, esta ideia está a ser posta em prática por pequenos projectos municipais e por pequenas e médias empresas.

O óleo que sobra das frituras ou que escorremos das latas de atum nada tem de inocente. Longe da vista dos consumidores, polui os solos e as águas subterrâneas e superficiais. A maioria vem do sector doméstico (62%) e da hotelaria e restauração e bebidas (37%).
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Actualmente, já existe recolha de óleos em escolas, hipermercados e ecocentros de sistemas municipais - este últimos em cidades que se voluntariaram para o efeito, como são os casos de Sintra, Oeiras e Barreiro.
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Contudo, a recolha selectiva ainda é ainda muito incipiente no sector doméstico. Espera-se que a nova directiva governamental venha, assim, colmatar esta falha e incutir novos hábitos nos cidadãos portugueses.
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Fonte: Público

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Agência Internacional de Energia alerta para crise energética "catastrófica"

A Agência Internacional de Energia alerta que o mundo está a caminhar para uma catástrofe energética, já que a maioria dos campos petrolíferos atingiu a capacidade máxima de produção.

O economista-chefe da organização, Fatih Birol, diz mesmo que com a retoma da economia mundial e consequente subida da procura até 2030, o mundo vai precisar de uma produção equivalente a seis Arábias Sauditas.

Após avaliar a situação de 800 campos de petróleo, correspondentes a ¾ da produção mundial, esta agência concluiu que a taxa de declínio da produção duplicou em apenas dois anos, estando a registar agora uma perda de 6,7% ao ano, contra os 3,7% de 2007.

A produção na maioria dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) terá já atingido o seu máximo, pelo que dá por concluída a época do petróleo barato.

Birol adiantou que não está a ver a preocupação dos governos em relação às dificuldades que terão de passar no fornecimento de petróleo. Por este motivo, o economista entende que se tem rapidamente de abandonar o petróleo.

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Petrodependência: produtos derivados do pertóleo

Pneus / Chupetas / Fraldas / Sapatos / Material cirúrgico / Tintas / Plásticos / Tecidos sintéticos / Nylon / Fibras têxteis / Solventes / Filmes / Cosméticos / Brinquedos / Seringas / Tubos / Adesivos / Colas / Batom / Asfalto / Velas / Ceras / Fósforos / Pastilhas elásticas / Rebuçados / Pilhas / Papel / Sabonete / Pranchas de surf / Cremes / Laxantes / Detergentes / Fio dental / Embalagens / Próteses de plástico / Fertilizantes agrícolas / Shampoos / ...

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Petição em defesa da Reserva Agrícola Nacional

A Quercus, em conjunto com um grupo de cidadãos, lançou uma petição em defesa da Reserva Agrícola Nacional (RAN).


De acordo com esta associação, o novo diploma que define o estatuto da RAN é altamente lesivo para o Ordenamento do Território, ao permitir a florestação, sem quaisquer condicionantes, em todos os solos agrícolas, com o argumento de que não existe qualquer risco de destruição de solo agrícola, seja qual for o tipo de florestação.
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É sabido, por outro lado, que a plantação intensiva de espécies como o eucalipto - de grande interesse para os produtores de pasta de papel - é altamente prejudicial ao equilíbrio dos solos e seus ecossistemas.
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O mesmo diploma não prevê, igualmente, que àreas destinadas a habitação, actividades económicas, equipamentos e infra-estruturas sejam excluídas da RAN, subalternizando a defesa dos poucos solos férteis do país a necessidades que podem ser colmatadas de outras formas.

Os organizadores e assintantes desta petição pretendem reiterar «a necessidade de alargar o debate sobre a matéria, por forma a encontrar melhores soluções legislativas para a compatibilização dos diferentes interesses públicos afectados por esta revisão legal, a cuja imediata alteração apelam».

Mais de 2800 já assinaram. Leia e subscreva também, aqui.

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

G8 falham novamente

Os líderes do G8 falham uma nova oportunidade para reunir esforços e responder à questão mais premente de todas...


Segundo o Los Angeles Times, os dirigentes dos países mais "desenvolvidos" recusaram comprometer-se com medidas concretas para travar as emissões de gases com efeito de estufa - medidas estas que iriam provocar aumentos nos preços da energia e nos impostos, entre outras mudanças "pouco populares" a nível económico.

Chegaram apenas a um acordo: o de reduzir as emissões globais em 80% até 2050. E ficaram-se por esta vaga intenção, não apresentando quaisquer medidas concretas para concretizar os níveis propostos.

Mais ainda, a China e a Índia (duas das maiores economias emergentes), em resposta à pressão dos países do G8 para unirem os seus esforços neste sentido, ao longo da próxima década, reagiram com um redondo "NÃO".

A boa notícia a registar nesta cimeira terá sido o empenho de Barack Obama na mediação das conversações - prenunciando, segundo fontes citadas no mesmo jornal, o regresso dos EUA à liderança no combate ao aquecimento global.

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sábado, 18 de julho de 2009

Abelha: um elemento-chave em perigo

O sinal de alarme surgiu em 2007: as abelhas estão a desaparecer. As estatísticas indicam que nos EUA, a segunda maior potência da apicultura logo a seguir à China,
mais de 60% das populações de abelhas desapareceram, nos últimos 40 anos. Na Europa, os números são igualmente alarmantes, em países como Itália, Bélgica, Alemanha, Espanha, Grécia, Suíça, Polónia e Croácia.

A causa directa deste flagelo é ainda desconhecida, mas vários factores têm sido apontados como sendo co-responsáveis: o aparecimento de uma nova doença, a varroose (considerada a “sida das abelhas”, sendo provocada por um ácaro, a varroa, que enfraquece o sistema imunitário do insecto); o envenenamento por pesticidas, usados indiscriminadamente; a sobreprodução; e os efeitos da poluição.

Algumas medidas começam a ser tomadas, para combater este desastre ambiental: nos EUA, o Congresso aprovou um plano de emergência semelhante ao aplicado em tempo de guerra ou crise económica; em França foi proibido o uso do pesticida Fipronil; em Espanha, uma equipa de universitários de Córdoba desenvolveu um processo de inseminação de abelhas-rainha, dando origem a abelhas fortificadas e mais resistentes aos ácaros.

O impacto do desaparecimento das abelhas no nosso ecossistema seria avassalador, já que este é o insecto polinizador por excelência, dele estando dependente uma vasta cadeia de espécies vegetais e animais, incluindo o ser humano. Como disse Einstein, "quando as abelhas desaparecerem da face da Terra, o homem terá apenas quatro anos de vida."


Fontes:

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Condomínio da Terra

Este será talvez maior desafio que se colocou até hoje à humanidade. Ao descobrirmos que entre a crosta terrestre, o mar, a atmosfera e os seres vivos, existe uma rede complexa de interligações permanentes que sustentam a vida no planeta, temos de adaptar o nosso modo de vida e organização a este funcionamento global da Biosfera. Somos todos vizinhos, todos dependemos de todos e problemas globais não se resolvem de forma isolada.


É assim que se apresenta o Condomínio da Terra, uma iniciativa recentemente lançada pela Quercus, que tem como objectivo conciliar a necessidade humana de existência de um espaço vital - delimitada por fronteiras, zonas económicas exclusivas e espaços aéreos - com uma unidade global, composta por partes insusceptíveis de divisão jurídica - atmosfera, hidrosfera e biodiversidade - e das quais todos os povos são funcionalmente dependentes.

Mais do que um mero conceito teórico, o Condomínio da Terra pretende desenvolver um modelo de actuação, tanto a nível local - por exemplo, através de programas de reflorestação ou de protecção da Biodiversidade - como a nível global - tendo já decorrido o 1º Forum Internacional do Condomínio da Terra (a 5 de Julho em Gaia, Porto), que reuniu personalidades de diferentes países, entre ambientalistas, economistas, especialistas em direito internacional, professores universitários e dirigentes de organizações de defesa do património natural da Terra.

O Econsciência junta-se ao Condomínio da Terra, para que este movimento marque o início de uma nova etapa de consciência e, acima de tudo, de acção.

Fontes:
Uma Forma Humana de Habitar o Planeta, Paulo Magalhães, Quercus Ambiente nº 24
Condomínio da Terra: Organizar a Vizinhança Global, Paulo Magalhães, Quercus

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Revolução verde?

«Já li ou ouvi tantos a dizer: "Estamos a viver uma revolução verde". Claro que há, com certeza, um grande burburinho verde por aí. Mas sempre que ouço que "estamos a viver uma revolução verde", não consigo resistir a responder: "A sério? A sério? Uma revolução verde? Já alguma vez viram uma revolução em que ninguém saísse ferido? É essa a revolução verde que estamos a viver." Na revolução verde que estamos a viver, todos estão a ganhar, ninguém está a renunciar a nada e o adjectivo que mais se utiliza para a "revolução verde" é "fácil". Isso não é uma revolução. Isso é uma festa. Estamos, na verdade, a viver uma festa verde.»


Thomas L. Friedman em Quente, Plano e Cheio (2008, Actual Editora)

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sacos de plástico: uma ameaça à larga escala

Os factos

Embora já todos saibamos, parece que ainda não sabemos o suficiente: os sacos de plástico constituem um dos grandes factores actuais de poluição.

Compostos por resinas tóxicas derivadas do petróleo, os sacos de plástico levam em média 500 anos a decompor-se.

De acordo com estatísticas recentes, consome-se diariamente 500 biliões de sacos de plástico no mundo inteiro.
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Embora estes possam ser separados para reciclagem, apenas uma ínfima parte chega a este fim - estima-se que menos de 2%. Os restantes 98% são enviados para aterros, ou andam literalmente à solta, constituindo um risco para a vida selvagem - aves e animais marinhos são as grandes vítimas dos resíduos plásticos que vão parar aos oceanos.
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As medidas

Em Portugal, a questão do consumo descontrolado de sacos de plástico ganhou maior visibilidade, desde que algumas superfícies comerciais passaram a cobrar por cada saco usado. No caso do Pingo Doce, no primeiro trimestre de 2007, a medida permitiu reduzir o consumo para metade, o que equivaleu a uma diminuição de 100 toneladas de resíduos plásticos.

Um exemplo interessante aconteceu recentemente no Brasil: no passado dia 24 de Junho, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou um projecto-lei que obriga todos os comerciantes, ao longo dos próximos 3 anos, a substituir os sacos de plástico por bolsas feitas de um material mais resistente, menos poluente e reutilizável. A mesma lei sugere aos comerciantes a criação de incentivos, como a recompra de sacos de plástico aos consumidores, ou até mesmo a sua troca por bens alimentares (ex: 50 sacos por 1kg de arroz ou feijão).

Um problema ainda sem solução

Mesmo com o incentivo à redução do consumo, coloca-se aqui outro problema: o da utilização dos sacos para acondicionar lixo orgânico. Face a esta questão, fala-se já nos sacos biodegradáveis.

Existem dois tipos de sacos biodegradávais: os que são produzidos a partir do milho e os que, embora fabricados a partir de derivados de petróleo, contêm um aditivo químico que permite uma desintegração mais rápida - estes últimos são actualmente distribuídos pela cadeia Modelo e Continente. Para ambos os casos, a decomposição processa-se em apenas alguns meses.

Contudo, colocam-se aqui novas questões, que se prendem com a produção sustentável de milho, ou a própria acção das substâncias químicas utilizadas nos sacos degradáveis.

O que podemos fazer

Acima de tudo, será importante estarmos conscientes deste problema e adoptarmos os hábitos que estão ao nosso alcance:

- REUTILIZAR os sacos para as compras / utilizar sacos de pano;
- SEPARAR os sacos em excesso para reciclagem;
- REJEITAR os sacos que são oferecidos nas lojas, sempre que possível;
- utilizar sacos DEGRADÁVEIS para acondicionar o lixo orgânico.


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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Comissão Europeia adopta modelo de Plano Estratégico Nacional para as Energias Renováveis

Foi adoptado o modelo que os diferentes países membros da União Europeia terão de seguir na elaboração do seu Plano Estratégico Nacional para as Energias Renováveis, que terá de ser apresentado até 30 de Junho de 2010.
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Este documento explicitará as estratégias delineadas para incorporar a energia proveniente de fontes renováveis em sectores como os transportes, a electricidade, o aquecimento e o arrefecimento em 2020, tendo em conta as políticas de eficiência energética e de forma a cumprir as metas nacionais estabelecidas.
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Notícia completa aqui

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Portugal aposta nos carros eléctricos

O Primeiro Ministro e o Ministro da Economia apresentaram hoje o programa para a mobilidade eléctrica em Portugal.

A rede nacional de mobilidade eléctrica (Mobi-e), uma das primeiras da Europa, prevê 320 locais de abastecimento de carros eléctricos em 2010 e 1300 em 2011.

A rede será compatível com todas as marcas de veículos eléctricos e estará disponível em parques de estacionamento público, centros comerciais, bombas de gasolina, hotéis, aeroportos, garagens particulares e nas vias públicas dos municípios.

Para José Sócrates, esta escolha permite tornar Portugal menos dependente do petróleo e contribui para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.

"Não tenho dúvidas, as coisas vão mudar no mundo. Resta saber se estamos na primeira linha dessas mudanças tecnológicas ou se esperamos, como esperámos tantas vezes que essa mudança venha ter connosco. Nós queremos estar no grupo da frente dos países que querem liderar a mudança", afirmou hoje o primeiro-ministro na cerimónia de lançamento da rede, no Parque das Nações em Lisboa.

Os municípios envolvidos são: Guarda, Faro, Braga, Viana do Castelo, Guimarães, Sintra, Évora, Castelo Branco, Loures, Porto, Lisboa, Almada, Leiria, Coimbra, Setúbal, Beja, Aveiro, Torres Vedras, Santarém, Cascais e Gaia.

A Mobi-e vai contar com pontos de carregamento lento (com duração de 6 a 8 horas) que permite o aproveitamento da energia eólica produzida durante a noite, e pontos de carregamento rápido (entre 20 a 30 minutos) para carregamentos feitos durante o dia.

O posto de carregamento foi desenvolvido e concebido por um consórcio de empresas nacionais liderado pela Efacec e envolvendo também a EDP Inovação, a Novabase, a Critical Software e o CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel).

Fonte: SIC

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4 milhões de carros eléctricos colocariam Portugal dentro dos limites de Quioto

Se Portugal substituísse 4 milhões dos actuais automóveis a gasóleo e gasolina por carros eléctricos, conseguiria cumprir as metas ambientais do protocolo de Quioto ou baixar mesmo desses patamares.

De acordo com o presidente da EDP, António Mexia, que participou na 9ª Conferência Anual “Alterações Climáticas: Hoje e Amanhã”, realizada pela BCSD Portugal, Portugal conseguiria reduzir até 37% o consumo energético nacional, através da substituição de 4 milhões de veículos normais por carros eléctricos.

Além disso, as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera seriam reduzidas em 11% e a dependência energética nacional face ao estrangeiro cairia 8%.

O gestor considera que, a partir de 2020, a eficiência energética ao nível da mobilidade estará implementada mas que, para isso, é preciso criar já as condições para o desenvolvimento dos carros eléctricos.

O encontro da BCDS Portugal, representação portuguesa do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), realizou-se no passado dia 17 de Junho, no Centro Cultural de Belém, tendo contado com a presença de Daniel Esty, professor de política e direito ambiental e director do Center for Business & Environment da Univesidade de Yale, e com a participação de responsáveis do Governo, de Organizações Não Governamentais e de empresas portuguesas.

Fonte: Público

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pegada de Carbono (um conceito para a sustentabilidade)

Na mesma medida da pegada ecológica, a pegada de carbono mede a quantidade de dióxido de carbono (CO2) que nós produzimos no curso das nossas vidas diárias, por exemplo: a utilização de um transporte colectivo ou privado para o trabalho, a utilização de computadores, o consumo de produtos orgânicos e não orgânicos, cozinhar uma refeição, etc. Todas estas actividades utilizam combustíveis fósseis, como o petróleo, carvão e gás.
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Quando combustíveis fósseis são queimados, eles emitem Gases de Efeito de Estufa (GEE), como o CO2, que contribuem para o aquecimento global e, por conseguinte, para a degradação do equilíbrio ecológico do planeta. 98% do CO2 presente na atmosfera é proveniente da queima de combustíveis fósseis para a realização das actividades humanas.
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É importante percebermos a quantidade de carbono que resulta da nossa acção, para que possamos ser energeticamente mais eficientes e menos poluentes pela redução das nossas emissões de carbono.
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O cálculo da Pegada de Carbono é muito útil antes de começar um "dieta energética". A nossa Pegada corresponde a um valor - regra geral a emissão mensal ou anual de CO2 medido em toneladas. Existem sites com calculadoras para as emissões de carbono (ver abaixo), que através de perguntas simples, convertem a nossa actividade quotidiana (electricidade consumida, gás, kilómetros percorridos, etc) em toneladas de carbono. Existem já empresas que nos rótulos dos seus produtos incluem a Pegada de Carbono associada à produção desse produto, de forma a que as pessoas que controlam as suas emissões de carbono o possam fazer da melhor maneira.
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Pretende-se percorrer um caminho em direcção à neutralidade do Carbono, o que se conseguirá através da redução da Pegada de Carbono, mas também através da compensação ou neutralização do carbono, assunto ao qual será dedicado um outro post.
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Calculadora da Pegada de Carbono

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terça-feira, 23 de junho de 2009

EDP informa sobre consumo de CO2 nas facturas

As facturas da EDP passam agora a incluir a quantidade de CO2 emitido pelo titular do contrato, com o consumo desse mês.

No canto superior da factura, encontram-se também as fontes de energia a partir das quais essa electricidade foi produzida, em termos percentuais.

Esta é uma medida que permite tornar os consumidores mais conscientes do impacto que os seus hábitos diários produzem sobre o meio ambiente.

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Petição pelo Dia da Águia em Portugal

A WWF acaba de lançar uma petição online pela instituição do Dia da Águia em Portugal.


Com esta acção, pretende-se lançar um alerta para a situação precária da Águia Imperial Ibérica (Aquila Adalberti) no nosso país e para a necessidade de criar medidas efectivas de protecção do seu habitat natural.
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A petição, que será entregue à Assembleia da República, pode ser assinada por qualquer cidadão, através deste link.

Segundo a organização, a Águia Imperial Ibérica corre sérios riscos de extinção, devido à exploração das áreas de montado de sobro e azinho, que constituem o seu habitat natural. Para alcançar o objectivo de conservação desta espécie em Portugal, a WWF trabalha na conservação da floresta portuguesa e sua biodiversidade, em particular na preservação do sobreiro, uma árvore característica da floresta mediterrânica e habitat natural de espécies emblemáticas e ameaçadas, como a Águia Imperial e o Lince Ibérico.

A Águia Imperial é uma ave de grandes dimensões (apresentando uma envergadura de asas que pode atingir os 2m), que se encontra criticamente em perigo em Portugal e Espanha. Tendo sofrido um acentuado declínio, nomeadamente com as campanhas do trigo nos anos 30, pensou-se estar extinta em Portugal. Contudo, entre 2002 e 2004, foram confirmados casos de reprodução no nosso País, estimando-se, actualmente, uma população de 2 a 5 casais. O habitat principal da espécie são os montados de azinho e sobro, intercalados por áreas de pasto ou cereal e zonas de mato. A diminuição da sua presa principal, o coelho (nomeadamente devido a doenças), assim como a fragmentação do seu habitat preferencial, os montados, são factores de risco.

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sábado, 20 de junho de 2009

Emissões de CO2 diminuem em 2009

Foi registada uma diminuição de 3,6% nas emissões de gás com efeito de estufa no início de 2009, em relação a igual período do ano passado, de acordo com um relatório apresentado pela WWF.

No “Observatório do Petróleo” pode ler-se que no primeiro trimestre de 2009 verificou-se o primeiro fenómeno de redução das emissões de CO2 desde 1981. Na origem desta diminuição está a crise económica global, que provocou uma quebra no consumo de petróleo.


No entanto, de acordo com um perito em Energia e Alterações Climáticas do WWF, nada garante que a situação vá durar: com a provável recuperação da economia em 2010, voltará a observar-se um retorno aos elevados níveis de emissão de CO2.

A Conferência de Copenhaga, a decorrer em Dezembro deste ano, volta a ser referida como um acontecimento crucial para a aceleração da revolução energética, essencial para solucionar o problema das alterações climáticas.

Fontes: Naturlink, Europa Press

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