sábado, 18 de julho de 2009

Abelha: um elemento-chave em perigo

O sinal de alarme surgiu em 2007: as abelhas estão a desaparecer. As estatísticas indicam que nos EUA, a segunda maior potência da apicultura logo a seguir à China,
mais de 60% das populações de abelhas desapareceram, nos últimos 40 anos. Na Europa, os números são igualmente alarmantes, em países como Itália, Bélgica, Alemanha, Espanha, Grécia, Suíça, Polónia e Croácia.

A causa directa deste flagelo é ainda desconhecida, mas vários factores têm sido apontados como sendo co-responsáveis: o aparecimento de uma nova doença, a varroose (considerada a “sida das abelhas”, sendo provocada por um ácaro, a varroa, que enfraquece o sistema imunitário do insecto); o envenenamento por pesticidas, usados indiscriminadamente; a sobreprodução; e os efeitos da poluição.

Algumas medidas começam a ser tomadas, para combater este desastre ambiental: nos EUA, o Congresso aprovou um plano de emergência semelhante ao aplicado em tempo de guerra ou crise económica; em França foi proibido o uso do pesticida Fipronil; em Espanha, uma equipa de universitários de Córdoba desenvolveu um processo de inseminação de abelhas-rainha, dando origem a abelhas fortificadas e mais resistentes aos ácaros.

O impacto do desaparecimento das abelhas no nosso ecossistema seria avassalador, já que este é o insecto polinizador por excelência, dele estando dependente uma vasta cadeia de espécies vegetais e animais, incluindo o ser humano. Como disse Einstein, "quando as abelhas desaparecerem da face da Terra, o homem terá apenas quatro anos de vida."


Fontes:

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