quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Câmaras têm até 2011 para pôr a funcionar recolha de óleos alimentares usados

Todos os anos, as cozinhas portuguesas deitam fora entre 43 mil e 65 mil toneladas de óleos alimentares usados.

No passado dia 5 de Agosto, pela primeira vez, o Governo decidiu dar uma resposta a nível nacional, assente em redes de recolha municipais. As câmaras têm até 2011 para instalar oleões na via pública.


O Decreto-lei, aprovado pelo Conselho de Ministros, impõe que os municípios com mais de 300 mil habitantes disponibilizem um mínimo de 40 pontos de recolha, até 31 de Dezembro de 2011. Em 2015, esse número deverá ser o dobro. Consoante o número de habitantes, o número de oleões varia, até chegar aos municípios com menos de 25 mil habitantes. Estes devem disponibilizar oito pontos de recolha até ao final de 2011 e 12 até ao final de 2015.

A ideia é que o óleo usado recolhido seja reciclado e transformado em biodiesel. De momento, esta ideia está a ser posta em prática por pequenos projectos municipais e por pequenas e médias empresas.

O óleo que sobra das frituras ou que escorremos das latas de atum nada tem de inocente. Longe da vista dos consumidores, polui os solos e as águas subterrâneas e superficiais. A maioria vem do sector doméstico (62%) e da hotelaria e restauração e bebidas (37%).
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Actualmente, já existe recolha de óleos em escolas, hipermercados e ecocentros de sistemas municipais - este últimos em cidades que se voluntariaram para o efeito, como são os casos de Sintra, Oeiras e Barreiro.
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Contudo, a recolha selectiva ainda é ainda muito incipiente no sector doméstico. Espera-se que a nova directiva governamental venha, assim, colmatar esta falha e incutir novos hábitos nos cidadãos portugueses.
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Fonte: Público

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Agência Internacional de Energia alerta para crise energética "catastrófica"

A Agência Internacional de Energia alerta que o mundo está a caminhar para uma catástrofe energética, já que a maioria dos campos petrolíferos atingiu a capacidade máxima de produção.

O economista-chefe da organização, Fatih Birol, diz mesmo que com a retoma da economia mundial e consequente subida da procura até 2030, o mundo vai precisar de uma produção equivalente a seis Arábias Sauditas.

Após avaliar a situação de 800 campos de petróleo, correspondentes a ¾ da produção mundial, esta agência concluiu que a taxa de declínio da produção duplicou em apenas dois anos, estando a registar agora uma perda de 6,7% ao ano, contra os 3,7% de 2007.

A produção na maioria dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) terá já atingido o seu máximo, pelo que dá por concluída a época do petróleo barato.

Birol adiantou que não está a ver a preocupação dos governos em relação às dificuldades que terão de passar no fornecimento de petróleo. Por este motivo, o economista entende que se tem rapidamente de abandonar o petróleo.

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Petrodependência: produtos derivados do pertóleo

Pneus / Chupetas / Fraldas / Sapatos / Material cirúrgico / Tintas / Plásticos / Tecidos sintéticos / Nylon / Fibras têxteis / Solventes / Filmes / Cosméticos / Brinquedos / Seringas / Tubos / Adesivos / Colas / Batom / Asfalto / Velas / Ceras / Fósforos / Pastilhas elásticas / Rebuçados / Pilhas / Papel / Sabonete / Pranchas de surf / Cremes / Laxantes / Detergentes / Fio dental / Embalagens / Próteses de plástico / Fertilizantes agrícolas / Shampoos / ...

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