segunda-feira, 31 de maio de 2010

Austrália e Japão: um incidente diplomático

Na passada 6ª feira, a comunidade internacional acordou com a notícia de um (muito interessante) incidente diplomático: a Austrália anunciou que vai levar o Japão ao Tribunal Internacional de Justiça.

Na origem desta decisão está a caça à baleia, prática levada a cabo sistematicamente pelo Japão e cuja suspensão tinha já sido pedida, por várias vezes, pelo governo australiano.

O Japão caça anualmente centenas de baleias em nome da investigação científica - uma excepção prevista na moratória da Comissão Baleeira Internacional (CBI) à caça comercial, em vigor desde 1986.

Segundo dados divulgados pelo Público, as embarcações japonesas, em 2008/2009, mataram 1003 baleias - o que representa um total, no mínimo chocante, de 52% das 1929 baleias caçadas em todo o mundo. O número para a época de caça de 2009/2010 é de 850 baleias-anãs e 50 baleias-comuns.


Em reacção à decisão da Austrália, o ministro japonês das Pescas Hirotaka Akamatsu afirmou que a mesma é “muito decepcionante" e "lamentável", sublinhando que "a pesca científica é um programa aprovado" pela CBI.

A Austrália e a Nova Zelândia anunciaram em Janeiro uma expedição para demonstrar que é possível estudar baleias sem as matar.

O ministro japonês dos Negócios Estrangeiros, Hidenobu Sobashima, referiu que quer resolver esta disputa com a Austrália de forma diplomática, mas acrescentou que se a Austrália for mesmo para a frente com o processo no Tribunal Internacional de Justiça, o Japão está preparado para responder.

O ministro do ambiente australiano, Peter Garrett, anunciou que a Austrália vai entregar os documentos do processo no Tribunal de Haia no início desta semana, depois de ter ameaçado fazê-lo há já vários meses.

Este é mais um dos exemplos que confirmam a profunda (e, pior que tudo, perigosa) estupidez humana: se a ciência justifica a degradação do Ecossistema, para que servirá então?

Fonte: Ecosfera (Público)

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Brigada do Mar: um exemplo a seguir

Não esperaram que alguma entidade se lembrasse de fazê-lo: em 2009, um grupo de cidadãos arregaçou as mangas face ao problema da poluição nas praias e criou a Brigada do Mar.

Este ano, são cerca de 40 voluntários que até 23 de Maio irão percorrer 45km de costa, entre as praias de Tróia e Melides, no Concelho de Grândola. O objectivo é retirar os detritos do areal, que serão recolhidos pelas entidades responsáveis e devidamente seleccionadas para efeitos de reciclagem.

Ao longo dos últimos 10 dias de limpeza das praias da costa alentejana, foram já recolhidos electrodomésticos, uma botija de gás cheia, medicamentos e seringas, para além do lixo habitual.

Esta 2ª acção da Brigada do Mar na nossa frente atlântica tem como objectivo contribuir para a limpeza do areal, promovendo ao mesmo tempo a consciencialização para o nosso património natural. Engloba também demonstrações sócio-culturais, feiras de arte, tertúlias, debates e convívio, bem uma vertente de solidariedade.

O projecto conta com o apoio da Câmara Municipal de Grândola, responsável pelo transporte dos detritos recolhidos para os locais apropriados e pelo alojamento e alimentação dos voluntários.

O Econsciência aplaude a Brigada do Mar, que nos mostra como intervenções deste género podem depender apenas da nossa vontade.

Siga aqui a acção este grupo.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Lidl é o mais responsável. Feira Nova e Pingo Doce, os mais irresponsáveis.

Fonte: Greenpeace Portugal

A Greenpeace Portugal acaba de publicar o 3º Ranking de Supermercados 2010 e os resultados parecem ser animadores, no que se refere às políticas de compra e venda de peixe, adoptadas pelos grandes retalhistas portugueses.

Segundo a organização ambientalista, «o conceito de sustentabilidade parece ter sido interiorizado pela maioria dos retalhistas em Portugal. A transparência do sector de retalho também tem vindo a melhorar, com cada vez mais informação veiculada ao público e três políticas de pescado responsável já publicadas.»

Nesta análise aos maiores retalhistas nacionais, o Lidl mantém-se líder, por ter dado passos concretos e seguros no sentido de excluir o pescado mais insustentável e favorecer as melhores práticas de pesca.


No fundo da lista está o grupo Jerónimo Martins (Pingo Doce, Feira Nova), «que se recusa a entrar em diálogo com a organização e a responder ao pedido de milhares de consumidores para que contribua efectivamente para a preservação da vida dos oceanos.»


Consulte o ranking e saiba mais sobre esta (tão importante) iniciativa no site da Greenpeace Portugal.

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Aves migratórias em perigo

As aves migratórias são tidas pela comunidade científica como importantes indicadores da biodiversidade mundial.

Mais ainda, os habitats e ecossistemas saudáveis de que dependem são «importantes indicadores que permitem determinar se a comunidade internacional está verdadeiramente a tentar corrigir o declínio e erosão do património natural do planeta», segundo Achim Steiner, Director Executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA).

Pois será à comunidade internacional que o alerta lançado pelo PNUA se dirige, por ocasião do Dia Mundial das Aves Migratórias: o número de aves migratórias está a diminuir significativamente em todo o planeta, devido à perda de habitats.

Esta diminuição, causada pelas mudanças ambientais, está a afectar as populações de aves aquáticas e aves canoras que percorrem itinerários entre a África e a Eurásia, segundo comunicado da ONU, citado pelo jornal Público.

Por seu turno, as aves das florestas boreais do Hemisfério Norte que migram do Norte do Canadá para a América do Sul têm sofrido «uma diminuição acentuada, porque estas aves estão a perder os locais de nidificação nas florestas».

O Dia Mundial das Aves Migratórias será assinalado no fim-de-semana de 8 e 9 de Maio, com iniciativas por todo mundo destinadas a alertar a comunidade internacional para a crescente ameaça a que estão sujeitas as aves migratórias e a biodiversidade mundial.

Fonte: Ecosfera (Público)

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