O fim das lâmpadas incandescentes
A partir do dia 1 de Setembro, deixou de ser possível comprar lâmpadas incandescentes de mais de 100 watts. .
A medida adoptada em toda a União Europeia (EU) pretende banir esta classe de iluminação em três anos. As primeiras a desaparecer das prateleiras são as de 100 watts e quem insistir em importar o produto poderá receber uma multa de 5,5 mil euros. No entanto, os lojistas que ainda as tenham estão autorizados a escoá-las até acabarem o stock.
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Em Setembro de 2010, desaparecerão do mercado as de mais de 75 watts e um ano depois irão retirar-se as de 60, para finalmente proceder à eliminação total até 2012, tal como aprovou a UE, em Dezembro passado.
A Quercus já tinha transportado, no início do ano passado, um mega-postal de correio verde, com quatro metros quadrados, até ao Ministério da Economia e Inovação, no qual seguia um pedido ao ministro da tutela para que, à semelhança do que já foi decidido noutros países, sejam banidas as lâmpadas tradicionais, por serem muito pouco eficientes, face às economizadoras – melhores do ponto de vista energético e ambiental. A medida proposta começou com a campanha de troca de lâmpadas (incandescentes pelas eficientes) que teve lugar em vários pontos do país. Houve ainda um apelo para aderir a um “apagão” de cinco minutos previsto para dia 29 de Fevereiro de 2008, para lembrar o quanto se gasta em electricidade e a quantidade de emissões de dióxido de carbono (CO2) libertada.
Com esta medida prevê-se que um milhão de toneladas de CO2 deixe de ser emitido na atmosfera até 2020 e a poupança de cinco a dez milhões de euros em toda a UE. Os consumidores poderão adoptar por lâmpadas de nova geração, sejam estas de halogéneo, fluorescentes compactas, etc.
Na lâmpada convencional, apenas o equivalente a 5% da energia eléctrica consumida é transformado em luz. Já uma fluorescente, chega a gastar até 80 por cento menos e a ter vida útil acima de dez mil horas – contra apenas mil horas das incandescentes.
Fonte: Ciência Hoje
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